Sabedoria Pessoal. Narrativa ou natureza? |
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Sobre o nosso grupo de
estudos. Neste módulo do nosso grupo de estudos,
conversaremos sobre o que seria a nossa sabedoria pessoal, o que seria
natural, pessoal ou influência cultural neste saber e, ainda, os possíveis
interesses nos mecanismos que a influenciam. SP06.01a. Todos nós temos uma
sabedoria pessoal. SP06.01b.
Nossa
sabedoria pessoal é atualizada. Resume e atualiza todas as nossas
experiências, práxis, emoções, pensamentos, comportamentos e saberes. SP06.01c.
Nossa sabedoria é ativa. Ela não é só acumulada, atualizada e reagente, mas
também experimentadora: criamos, solucionamos e especulamos possibilidades. SP06.01d.
Confundimos nós mesmos com a nossa sabedoria pessoal. Seríamos o conjunto de
nossos pensamentos, o que pensamos de nós mesmos, o resultado de nossas
atitudes, a soma de nossos objetivos, o que os outros nos marcaram, as
influências que sofremos e mais o quê? SP06.01e. Quem controla a informação manipula os
saberes e, consequentemente, as nossas sensações, desejos e atitudes. SP06.01f. A sabedoria interior é parcialmente
inconsciente. Muitos de nós achamos que a nossa sabedoria é consciente:
sabemos quem somos, como pensamos e como reagimos. Mas as muitas vicissitudes
e surpresas da vida, assim como as psicanálises, nos mostram que não. SP06.01g. O que seria o inconsciente? Qual a
relação com a sabedoria pessoal? SP06.01h. Paradigma existencial. O que seria? SP06.01i. Nossa sabedoria pessoal se confunde com
o nosso ego. É o nosso saber interior que define nosso comportamento a cada
situação, a nossa autoimagem, nossos objetivos e razões, enfim, quase tudo em
nós. SP06.01j. Não temos conhecimento de todas as
nossas possíveis reações, emoções e sensações. Mas achamos que sim. SP06.02. Não percebemos
nossas falhas e nossas desvirtudes. SP06.02a. Temos naturalmente dificuldades em
identificar nossas
falhas, nossos enganos, nossas desvirtudes, nossas limitações, as influências
que sofremos e boa parte de nossa natureza. SP06.02b.
Não percebemos nossas falhas e nossas desvirtudes. Até porque, se
percebêssemos alguma delas agora, imediatamente as corrigiríamos. SP06.02c. Temos a impressão de que apenas a nossa
sabedoria é natural, plena, justa, correta e real. Naturalmente creditamos a
verdade ao nosso saber interior, reconhecendo saberes antagônicos por falsos,
errados, incompletos ou injustos. SP06.02d. Desqualificamo-nos em todas as desvirtudes,
não percebemos nossas falhas. E, caso apontado, negamos nosso lado
supostamente negativo. SP06.02e. Não percebemos nossas falhas e
nossas desvirtudes. E quando as
percebemos em nós mesmos, as desestigmatizamos –
nunca as percebemos como nos outros. SP06.02f. Não percebemos nossas falhas e nossas
desvirtudes. E isto é utilizado no controle social. SP06.02g. Acreditamos que todo o nosso saber foi
por nós experimentado, confirmado, selecionado e, por isto, concluímos que é
confiável, justo e correto. Como todas as outras pessoas, consideramos nossas
próprias avaliações perfeitas e justas. E as antagônicas, erradas. SP06.02h. Naturalmente arrogamo-nos tudo de bom.
Que nos nossos saberes são mais identitários com a verdade que os dos outros,
que sempre estamos certos, que nossas intenções sempre são as melhores, que
acumulamos todos os bons dons e até que sabemos como as outras pessoas devem
agir. SP06.02i. Naturalmente acreditamos que somos
capazes de avaliar uma questão, ouvir os prós e contras, pesquisar
vicissitudes dela e concluir, sem sombra de erro, entre o certo e o errado e
entre o verdadeiro e o falso. Ledo e natural engano. SP06.02j.
Por que todos nós temos a impressão que o nosso saber pessoal é natural,
pleno e correto? Seria porque, para agir, precisamos estar sem dúvidas e
certos da ação? Dúvidas diminuiriam nosso potencial, nosso investimento e as
possibilidades do nosso sucesso em nossas empreitadas. Então, para evitá-las,
creditaríamos valor de verdade ao que nos movimenta à ação: as nossas
crenças. Seria este o motivo? SP06.03a.
Só percebemos erros,
enganos e desvirtudes nas outras pessoas. Percebemos facilmente que os saberes das outras pessoas foram
influenciados pela Cultura, pelas mídias e pelos amigos. SP06.03b. A sabedoria no conto dos dois homens que
desceram por uma chaminé. Dois homens desceram por uma chaminé. Só um deles
sujou o rosto. Só o outro foi prontamente se lavar. SP06.04a. Somos
influenciáveis. E
não percebemos isto com facilidade. ·
SP06.04b. Somos influenciáveis? Brincadeiras
infantis influenciam o comportamento do adulto? ·
SP06.04c. As mídias nos
influenciam? SP06.04d.
Somos influenciáveis. Podemos aprender durante toda a vida. Por que costumamos
considerar apenas os nossos saberes (e os que deste se aproximam) naturais,
plenos, corretos e sempre atualizados? ·
SP06.04e. Somos influenciáveis.
A partir de que idade ou maturidade
não mais seríamos? SP06.04f.
Somos influenciáveis. Aprender é sinal de inteligência ou de burrice? E não
aprender (imunidade cognitiva)? SP06.05a. Temos tendência ao pensamento ortopédico. O
pensamento cartesiano nos é natural. SP06.05b. Pensamento versus saberes sociais. O pensamento,
podemos crer, é pessoal. Mas os saberes são sociais, são informações
acumuladas. SP06.05c.
Sofremos de preconceito natural com saberes divergentes. SP06.06a. Qual ou quais seriam as origens de
nossa sabedoria pessoal? Natureza (evolução), genética, produção
cultural, instinto, influências midiáticas, vontade de Deus, acidente ou
resultado de nosso livre-arbítrio? SP06.06b. Os pensamentos e a nossa sabedoria
pessoal têm estrutura na língua, na linguagem e nos conceitos. SP06.06c.
Sobre a necessidade de conceitos. SP06.06d.
Como se forma e como se desenvolve a nossa sabedoria pessoal? SP06.06e. Quais as fontes do nosso saber
efetivamente imaculadas (que nunca erram ou se enganam)? SP06.06f.
Nossos saberes se originam e se estruturam a partir de crenças. Naturalmente
confundimos falácias com verdades e fatos. E até certa maturidade não
conseguimos nem perceber. SP06.06g.
Amor, libertação e prosperidade. SP06.07a. Todos
usufruímos de diversos tipos e sinais de inteligência e de burrice. Este tópico foi desenvolvido em Conceitos e tipos de
inteligência e burrice. SP06.08a.
Amadurecemos. Ou não. Somos múltiplos na
inteligência, nas aptidões, no amor, nos objetivos, na dedicação, na
estratégia e em muitas de nossas crenças e comportamentos porque tudo isto
amadurece. A compreensão destes processos se torna relevante para
compreendermos nossos pensamentos e o controle social, por isto este tópico
se destaca e se repete:
Questões maturáveis. SP06.09a. Naturalmente somos inocentes úteis. Consideramos verdadeiras e justas as notícias que nos agradam,
confirmam nossos saberes, atendem nossos desejos ou que tenhamos confiança na
sua fonte. E o Sistema se aproveita disto manipulando-as. SP06.09b.
Imputamos veracidade a uma notícia conforme, além de sua agradabilidade, a
confiança que temos na fonte. SP06.09c. Acreditamos serem reais
ou verdadeiras as notícias que nos agradam. Como elogios, bons méritos e
atribuição de valores positivos. Assim
como concluímos, à
priori,
que devem ser falsas as que discordam do nosso saber ou que nos desagradam. SP06.09c2.
Na impossibilidade de confirmarmos pessoalmente a grande maioria das
informações que nos chegam, consideramos
verdadeiras e justas as notícias que nos agradam, confirmam nossos saberes,
atendem nossos desejos ou que tenhamos confiança na sua fonte. E desprezamos
os casos contrários. SP06.09d. Dinâmicas para
conferir nosso preconceito com as informações. SP06.09e. Elogios, méritos e
direitos nos enternecem e, por isto, os consideramos verdadeiros. Também por isto nos enganamos
tão facilmente com falácias. SP06.09f.
Acreditamos mais no que confirma nossas crenças e saberes (vieses de
confirmação) que em argumentos. Estudo: viés de confirmação. Adiante-se. SP06.09g.
Temos mais fé nas nossas crenças que em argumentos e fatos. Por isto só nos
informamos daquilo que nos interessa. SP06.09h. Viés de confirmação. SP06.09i. O viés de confirmação
também é percebido quando utilizamos as informações para comprovar nosso
saber, quando buscamos por notícias que confirmem nossos interesses, ou as
interpretamos de modo a confirmar nossos conhecimentos e desejos. SP06.10a.
Amamos de diversas formas. Chamamos várias sensações e atitudes
diferentes de amor. E as confundimos com facilidade. Este tópico será continuado em sobre o amor e o
amar, sonhos e objetivos de vida. SP06.11a.
O poder nos fascina. Dependemos dele até para
sobreviver. E é pelo poder acima de tudo que o Sistema funciona. Este tópico
será continuado em
Conceitos e
tipos de poder e riqueza. SP06.12a.
Somos arrogantes por natureza. Atribuímo-nos quase
todas as virtudes, direitos e bons méritos. Assim como nos desqualificamos em
todas as desvirtudes (SP06.02d), nos arrogamos (reconhecemos em nós
mesmos) todos os dons: o saber correto, a avaliação perfeita e justa, as
inteligências, o poder de criticar, julgar e condenar, a sensibilidade, a
verdade, a intuição e a razão. SP06.12b. Somos naturalmente meritosos. SP06.12c. Um dos sintomas de arrogância é a autoatribuição do direito de avaliar criticamente tudo e
todos e
ainda com a exigência do reSP06.eito consigo, do direito de não ser julgado
por ninguém. SP06.12d. Somos naturalmente vaidosos. SP06.13a.
Confundimos percepção com realidade. SP06.13b.
Estudo 1. Avaliação comparativa das teorias energéticas de 3, 4 e 5
elementos. SP06.13c.
Estudo 2. O fantasma em Lacan. SP06.13d.
Cada um tem a sua verdade. SP06.13e.
James R. Schlesinger teria comentado: todos têm direito à própria opinião,
mas não a seus próprios fatos. SP06.13f.
Bertrand Russell teria comentado: o problema do mundo de hoje é que as
pessoas inteligentes estão cheias de dúvidas, e as pessoas idiotas estão
cheias de certezas. SP06.13g.
Lidamos com fantasmas. SP06.14a.
Reduzimos. Temos a tendência em reduzir pessoas, situações
e locais a uma única característica. SP06.15a. Temos conceitos contestáveis e falhados para livre-arbítrio. Temos a tendência a acreditar que o
livre-arbítrio é simples e natural. SP06.15b.
Conceitos de livre-arbítrio. SP06.16a. A desvirtude sapiens. SP06.16b. Interpretamos fatos e informações
conforme nossos interesses. SP06.16c.
Conceito de canalhice. SP06.17. Inocência
útil. SP06.17a. Conceito de
inocência útil. Voltar aos módulos do grupo
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