| Sobre o
  nosso grupo de estudos Inteligências e Autoconhecimento | |
| Há
  pouco mais de quatro décadas, quando iniciamos as primeiras turmas,
  buscávamos autoconhecimento e autoaprimoramento, especialmente dos dons
  atribuídos à inteligência como memória, concentração, lógicas, autocontrole,
  aprendizado e percepção.  Os
  participantes tinham variados objetivos: o combate à ansiedade, algum
  concurso público, alívio da dor utilizando o pensamento, controle do
  estresse, passar no vestibular, explorar os poderes da mente, alcançar o
  sucesso em determinada empreitada, enfim, o autodesenvolvimento.  Some-se
  aí o meu interesse pessoal com a educação e desenvolvimento dos filhos,
  nascidos àquela época. A
  esse tempo, o desenvolvimento das inteligências e de seus sinais satisfazia
  os objetivos. Hoje em dia, não mais.   01-
  Há nova relação com as inteligências: algumas foram acrescentadas, outras,
  ofuscadas, e sinais de burrice passaram a ser glamourizados.  02-
  Em paralelo, houve alteração no que seria Cultura, em seus objetivos e nos
  seus mecanismos. Até o século XVIII, a Cultura se desenvolvia a partir de
  experiências, interesses, práxis e saberes do seu povo. Hoje em dia, não
  mais: são as mídias que identificam as manifestações culturais e selecionam
  as que devem ser popularizadas, sempre conforme interesses globalizados.  03-
  Estas mudanças evidenciaram que os nossos saberes pessoais e subjetivos
  regem  nossas emoções, nosso
  comportamento e até nosso aprendizado. Com essa sabedoria na berlinda,
  tomamos consciência da influência cultural nos nossos comportamentos, desejos
  e emoções.  04-
  E ainda perceberemos que os mecanismos de controle social exercidos via
  Cultura e Educação se embasam e se fortalecem a partir da influência que têm
  nos sentidos que damos a certas palavras como amor, objetivo de vida, poder,
  riqueza, saúde, democracia, felicidade e algumas outras. Conceitos estes que
  pensamos ou pensávamos ser intuitivos e gerais.  Tudo
  isto, infelizmente, sem a percepção da grande maioria da população quanto a
  sua própria participação no processo, o que nos condena à certa colonização
  (sistemas de governo que defendem interesses além-mares). Para
  dar conta dessas mudanças, os objetivos e 
  conteúdo do nosso grupo de estudos se ampliou.  Novos objetivos do grupo de estudos. | |
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