Nova relação com as
inteligências |
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As
inteligências deixaram de ser tão desejáveis e buscadas quanto eram a algumas
décadas, outros dons lhes foram equiparados e até mais valorizados. Hoje
em dia, quando comento o assunto desenvolvimento das inteligências,
mais parece uma acusação de burrice aos ouvintes que, de fato, uma proposta
de autodesenvolvimento. Mesmo no ambiente escolar, parece que esse tema não
passa de um esforço irresponsável em identificar e aumentar as desigualdades
entre os alunos, é tratado com muitos poréns. Comentar esse assunto atrai, no
mínimo, correções: os antigos achavam que o raciocínio lógico era
inteligência, hoje sabemos que há vários tipos; impor aprendizado é
oprimir as verdadeiras aptidões de uma pessoa; a inteligência vem de dentro,
qualquer esforço em priorizá-la é autoritarismo e desrespeito às
individualidades e outras
adversativas. E o interesse efetivo no desenvolvimento das
inteligências não se pronuncia facilmente, só em raros ambientes e em
pouquíssimas pessoas: quantos de seus amigos estão buscando o desenvolvimento
de suas inteligências? Contexto
cultural e do curso Os
saberes e comportamentos em relação às inteligências não foram os únicos que
mudaram. Mudanças culturais trouxeram um povo mais técnico, mais conectado,
mais polarizado, mais crítico, com maior autoestima e altamente enganado,
deprimido, arrogante, meritoso, inocente útil, muito bem autoavaliado e
incapaz de se reconhecer o ator que é nos processos de empobrecimento,
emburrecimento e adoecimento psicológico que percebe à sua volta. Não
observamos apenas a ofuscação da inteligência com glamorização da burrice, há
outros sintomas em destaque
como o empobrecimento geral, o adoecimento psicológico e outros sinais que já
vimos ou veremos em breve. Acredito que não podemos mais estudar um deles (no caso,
as inteligências) ignorando os demais. Por isto a nova programação dos nossos
grupos de estudos em temporadas que se completam. Por que você deve se interessar pelo desenvolvimento de suas inteligências? Próximo texto: Culturas tradicionais
versus globalização. |
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