Sobre o amor e o amar

Ubuntu – Saiba dividir

 


 

 

Veja antes o conto do Ubuntu: https://www.educlub.com.br/lenda-africana-sobre-a-filosofia-ubuntu/.

A conclusão que chegam, ao final do conto: como um de nós poderia ficar feliz se o resto estivesse triste?

Vamos ver se eu entendi. Você não deve se dar o direito de se sentir feliz porque outra pessoa não o é, certo? E isto se chama Ubuntu, certo?

Reflexão. Não seria culpa?

Reflexão. Considerando que você tenha seus sonhos e possa alcançá-los. Como comprar casa, concluir pós-graduação, sair numa viagem especial, passar em um concurso, cuidar de um pet, casar-se, gerar filhos, praticar certo esporte ou ter um carro. Em todos estes casos, pense: como poderia ficar feliz se os outros, digamos os irmãos e amigos, estiverem tristes porque ainda não conseguiram realizar o mesmo sonho? Este pensamento te ajuda? Te torna mais humano? Se você não se alegrar com o seu sucesso, isto melhora a vida dos outros? Em sendo uma pessoa de sucesso, penso que todos os irmãos terão motivo para se alegrarem, mesmo que tenham outros motivos para estarem tristes.

Reflexão. Qual seria o pensamento ideal para a ocasião? É um momento de confraternização, um momento em que um grupo de garotos muito sábios optaram por compartilhar um prêmio. É uma experiência social, não de prazer pessoal. Creio que o pensamento do grupo seria: sou feliz em compartilhar! Sim, o compartilhamento é prazeroso. Mas isto em nada deveria ser contraposto ao direito de ser feliz individualmente. São duas situações com as suas vicissitudes, o problema é gerado apenas ao colocá-las como antitéticas.

Reflexão. Não há apenas estas duas opções: 1) uma das crianças ganha tudo, as outras ficam tristes. 2) Ninguém vence a competição, todos participam e confraternizam. Há ainda outras: 3) A criança que vencer a competição compartilha. 4) Uma das crianças ganha o prêmio, os conterrâneos ficam felizes porque alguém do grupo o ganhou. 5) uma delas ganha, curte o prêmio e os outros nem se importam porque não são invejosos.

Reflexão. Ser feliz, vencer cursos ou concursos e bater metas não pode ser visto como algo egoísta, que não é bom porque outros não conseguiram o equivalente! Diga-me. Se o seu cônjuge é desejado por outra pessoa, então você não deve se sentir feliz pelo matrimônio porque isto faz outra pessoa infeliz? 

Reflexão. O autor considera que há apenas duas possibilidades, algo que caracteriza a falácia da falsa dicotomia, para chegar à sua conclusão.    

Reflexão. O Sistema não quer você feliz e realizado, mas emburrecido, empobrecido, adoecido e polarizado porque estas coisas facilitam o controle social e a exploração das riquezas do seu país.

Reflexão. Se você fica triste porque os outros estão tristes, o adoecimento tende a aumentar. Não seria melhor um melhorar para que pudesse ajudar os outros? Seria, no mínimo, menos pessoas tristes naquela comunidade.

Reflexão. Se alguém fica triste com o sucesso dos outros, a polarização tende a aumentar. Quem tem de mudar não é quem alcançou sucesso, mas o outro, que precisa lidar com essas vicissitudes da vida.

Reflexão. A sua felicidade e o seu sucesso provocam tristeza em outras pessoas? Não. Pessoas que gostam de você ficarão felizes com as suas vitórias, mesmo que elas não tenham a mesma. Se um garoto tivesse ganho o prêmio sozinho, os outros ficariam tristes? Nenhum deles tinha nada, um ganhou. Por que ficariam tristes? A grande maioria das pessoas nem ligam para o que acontece com você, elas estão muito ocupadas com a própria vida. E apenas algumas pessoas ficarão tristes com o seu sucesso, mas não pelo fato de elas não terem o mesmo, por inveja mesmo.

Ubuntu! Um pensamento nebuloso.

 

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