Inteligência e burrice 01

Por que você deve se interessar pelas inteligências?


Há vários motivos para você se interessar pelo desenvolvimento de suas inteligências

1) A inteligência é um dom e como todo dom pode ser treinado. Todo mundo sabe correr, mas quem quer ser bom em corrida deve treinar todos os dias. Quase todo mundo aprende a nadar, mas se quiser desenvolver o dom da natação tem se esforçar diariamente. Todos nós podemos aprender a tocar piano, pandeiro, guitarra ou flauta, mas quem quer ser bom em algum instrumento tem de investir firme. O mesmo para quem quer desenvolver o dom do canto, da dança, da pintura, de qualquer arte ou em qualquer esporte. Inclusive a inteligência.

2) Outro motivo para você buscar o desenvolvimento das suas inteligências é o fato de não ser um, mas vários os dons chamados de inteligência. Concentração, memorização, aprendizado, lógica dedutiva (aquela do teste de QI), conhecimento acumulado, senso crítico, velocidade em raciocinar e reagir, criatividade, antenalidade, capacidade em se adaptar e resolver problemas. Além destes, de acordo com a teoria das inteligências múltiplas, certos dons também são tipos de inteligência. E ainda há as inteligências emocional, sensorial e social. Todas as inteligências podem ser treinadas, logo, quanto mais conceitos você conhecer, mais tipos de inteligência você pode intencionalmente desenvolver. Todos nós temos todas essas inteligências em alguma intensidade. Por que não as aprimoramos uma a uma? A quem interessa que não desenvolvamos nossos potenciais?

3) Devemos nos atentar com os conceitos de inteligência porque alguns deles, como o de antenalidade, o de busca pela verdade, o de compreensão, o de hermenêutica, o de dialética e outros não interessam ao Sistema. Pelo contrário, perceberemos que estes tipos de inteligência são regularmente ofuscados: não costumam fazer parte de nenhum PNE. Por exemplo, onde estão os projetos educacionais (e os seus) para o desenvolvimento da retórica, da oratória, da hermenêutica e da dialética? Quais cursos e em quais grupos nos desenvolvem estes dons? Esquecidos, não à toa.

4) Outro motivo para desenvolvermos as inteligências é a consciência social: a burrice é ferramenta de controle social. A agressividade, a arrogância, a defesa de narrativas e a ignorância de conceitos facilitam a polarização e o empobrecimento, fundamentais ao tal controle. Povo confundido é mais facilmente controlado e tem suas riquezas exploradas.

Sabemos que o emburrecimento mundial é intencional. Percebemos políticas públicas, crenças sociais, programas educacionais e movimentos midiáticos com a função de idiotizar, despotencializar, empobrecer e polarizar pessoas, tudo isto com a função de facilitar o tal controle. Mostrar a relação das inteligências com esse processo é do interesse do bem comum. 

5) Outra causa relevante para estudarmos os conceitos de inteligência é a autorrealização. Sem dúvidas as pessoas têm seus sonhos, seus objetivos de vida, suas faltas e suas propostas pessoais. Como cursos e concursos. Um pouco mais de estratégia, de vínculos corretos, de compreensão e de bom senso – coisas facilitadas pelas inteligências – podem ser a pedra angular na realização desses projetos.

Se você não se interessar, pode ter certeza de que o Estado não o fará. O Estado precisa que sua inteligência seja aplicada em desenvolver aptidões, técnicas e profissões porque isto rende valores, produtos, serviços e impostos. Entenda: para o Estado, mesmo que os professores não percebam, a função da Educação infantil é formar militantes e da Educação de jovens e adultos é preparar técnicos, graduados e pós-graduados que paguem impostos e gerem renda, por isto prioriza o conceito de inteligência vinculado ao de aptidões. E ainda precisa que você defenda alguma ideologia polarizada (qualquer que seja o seu lado, o que interessa é a polarização), que você divida a sociedade em grupos para facilitar o controle social e a exploração de seu país. E usam a Educação e a Cultura para isto – não se esqueça que as verbas e os programas dessas áreas são definidos obrigatoriamente por políticos com afinidade com programas mundiais, eventualmente professores.

 

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