EAD - IPE 02.04 |
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Conceitos de Burrice Conforme
o conceito de inteligência que usamos, teremos o conceito de burrice. Aqui
consideramos o conceito de inteligência.9 -
inteligência como a capacidade de se adaptar a novas situações e resolver
novos problemas. Um ser
humano pode dar sinais que não pretende aprimorar seus conhecimentos, que não
pretende considerar novas ideias, em suma, não
pretende capturar uma mensagem ou resolver um problema a partir de dados
objetivos. Em suma, não pretende amadurecer sua inteligência, assunto de um
dos nossos capítulos. A vida
vai passando e sempre se colocam novas informações, novos dados, novas
experiências. Isto pode nos levar a mudanças e há os que preferem ignorar
essas informações: mudanças requereriam algum sofrimento ou perda de
importância, de valor, de postura, de certeza ou algo assim. Aqui colocamos
como inteligente o que segue no caminho do aprendizado e como burro os que o nega apesar das evidências. Simples assim. Vejamos
então o que se pode fazer perante uma informação com alguma novidade. Contesta a informação Até aqui
é ótimo, é inteligente não confiar em todas as informações. Se assim sempre
fizéssemos, o Facebook não estaria tão cheio de
informações impróprias, falsas, que induzem a erro, que distraem em vez de
concentrar os amigos em poucos e relevantes assuntos. O
primeiro passo das pessoas burras é o mesmo das pessoas inteligentes:
questionar a informação, sua fonte, avaliar as possibilidades de ser falsa. Agora, há
as informações que parecem se confirmar, que não perecem aos testes de
veracidade e relevância. Isto pode exigir adaptação de valores e
comportamentos. Mudar requer esforço, impõe certa indisposição com o passado
ou com alguns dos amigos, é difícil mesmo. Então vêm os comportamentos que
caracterizam a burrice. 1)
Invocam que cada um tem a sua verdade. Não deixa
de ser verdade: cada um de nós temos crenças
diferentes dos demais. Ora, não estamos mais discutindo crenças, subjetividades,
mas dados, informações comprováveis ou compromissos firmados: nessas esferas
não há uma verdade para cada um. Por si, esses fatos devem ser reais. Invocar
que cada um tem a sua verdade é argumento para derrubar dados e fatos, para
se isolar, para fugir à reflexão e à mudança.
No dia a
dia, por questão de respeito, não questionamos as crenças pessoais uns dos
outros. Para muitos assuntos não há provas, assim respeitamos as opções de
cada um e cobramos respeito pelas nossas. Para um número maior ainda, há
opções que podem ser aceitas sem ofender outros, mesmo que antagônicas. Como
a questão religiosa: centenas de religiões apresentam propostas e verdades.
Cada um de nós, no campo pessoal, escolhe a que tem afinidade e pronto, assim
cada um de nós temos a nossa verdade. Bom e respeitoso. Também como a opção
sexual: é de foro íntimo, não diz respeito aos demais, assim, mesmo em
discordância, não temos motivos para desavenças. Mas há o
lugar comum. E aqui não é mais uma questão de cada um tem a sua verdade. Na
área comum, pelo bem da sociedade, deveríamos buscar uma verdade maior que a
individual. Os inteligentes até tentam, mas há os que persistem com seus
princípios. Por
exemplo. Se um político é pego no furto, na corrupção, ele tem de sair. É um
fato, uma verdade, não é caso de cada
um tem a sua verdade. Com desculpas tolas, pessoas invocam outras
verdades, como falhas de outros políticos, para justificar apoio e voto a
políticos corruptos: certamente isto é falta de inteligência - ou excesso de
interesse pessoal. Como a sexualização precoce de crianças. Voltar a atenção de crianças à multiplicidade de opções sexuais é
desviar seu interesse em assuntos infantis e os aproximar de assuntos
relacionados à pedofilia. Independente de sua futura opção sexual, a
apresentação de opções de gênero a infantes suprirá parte de suas
experiências infantis. A quem interessa? E não me
refiro à Nova Escola, mas à cultura. Festas infantis erotizadas,
exposição das crianças a músicas e danças sensuais, apresentação de mulheres
e homens como objeto de consumo a crianças: coisas que ocupam o espaço de
brincadeiras infantis e do desenvolvimento de outras propriedades mentais. Respeito
tem de haver, mas só é individual no campo pessoal. No social, é necessária a
harmonia de objetivos e saberes, mesmo que antagônicos. Sim, ideias diferentes, mesmo antagônicas, convivem
socialmente. Só não podem agredir o próprio social, quando deixam de ser
individuais e passam a ser do interesse comum. Outro
exemplo. Cada um pode e deve ter sua religião. Ou não, há os que optam por
serem ateus. Mas quando os direitos dos gays ou das mulheres são achacados
por alguma religião, não se trata mais de cada um tem a sua verdade: é uma
área comum, o bom senso deve prevalecer, o respeito não dá o direito de agir
no campo do outro. Quando em nome de uma doutrina alguns agridem pessoas ou
signos de outra, isto não é mais do campo do respeito. Há ainda
os contratos firmados. Como o de fidelidade entre cônjuges, o de empréstimo
financeiro entre amigos ou o de colaboração mútua numa sociedade. Não se
trata de cada um tem a sua verdade, é um contrato, um acordo: só há uma
verdade - aquela que foi combinada - e cada um deve fazer a sua parte. Invocar a
sentença cada um tem a sua verdade em um lugar comum é o primeiro sinal de
não mudança, de burrice mesmo. Um bom amigo compreende e simplesmente se
cala. Não precisa se afastar, mas provavelmente seu amigo se afastará de você
- vejamos os próximos passos. Assim um
dos primeiros sinais de que o seu amigo vai empacar, vai se recusar a
absorver a informação que não pode refutar, é a invocação de que cada um tem
a sua verdade. Os testes
de confiabilidade na informação são livres e altamente recomendados, mas há
um limite em que acabam, então o burro parte para
destituir o orador, se isolam e coisas que veremos nos próximos tópicos. 2)
Destituem o fato. Procuram
de todas as formas falhas na informação. Quem gerou? Quando? Tudo não tem
subjetividade, estão... Tudo não têm interesse econômico? Então é isso que promove
a veracidade da informação! Sim, tudo
isso é verdade e muitas vezes, ao confiarmos na informação que pensando ser
verdadeira, tomamos atitudes que depois vamos nos arrepender. Mas isto é a
exceção, não a regra. A situação: há fatos e compromissos aparentemente
confirmados; as opções: ou incorporamos ou empacamos. Pessoas
com tendência à burrice invocam o fato de que toda verdade pode não sê-lo de
fato para recusar a informação. Claro, só as informações que não lhes
interessam. Outro
fato interessante: os burros costumam fazer exatamente aquilo que acusam que
está sendo feito: dão abordagem subjetiva, outro
sentido para o fato, depois afirmam que o fato em si está com algum sentido
subjetivo. Não há discernimento entre fato e interpretação do fato: a maneira
como conseguem subjetivar o fato passa a ser tão verdadeiro quanto o fato em
si. E não conseguem perceber isto. 3)
Destituem o orador. Você é
formado na área da Psicologia para falar de emoções? É educador para dar
aula? É escolhido por Deus? Tem graduação ou posto apto a falar do tal
assunto? No
intuito de desqualificar a contraparte, voltam-se às qualificações do
mensageiro. E, na
mesma direção, tentam associar fatos adversos do orador para destituí-lo.
Sim, todos já cometemos algum engano ou erro no passado. Nesse momento esse
amigo nem tão inteligente vai invocar algum dos seus erros para mostrar que
você é uma pessoa sempre errada, pronto, não importa se o fato o é: veio de
você, que erra, então não esse fato também não é
confiável. Lembra daquela vez que você fez uma avaliação e estava errado?
Então - deve estar de novo. Você já se separou, já teve discórdia com os
filhos, já perdeu emprego, já atrasou ou deixou de quitar compromissos
financeiros, enfim, seus erros humanos mostram que você erra, então, sua
proposta atual certamente deve estar errada - voltando-se contra a pessoa que
narra o fato, o burro se abstém de ter de lidar com o fato em si. 4)
Se isolam em grupos.
Invocando
o princípio do respeito invocam o direito de ter opinião própria. Isto foi
desenvolvido no texto Conceito de Respeito. Sempre há quem divida as mesmas
ilusões de por do sol, assim o isolamento do burro não é solitário, mas em
grupo. Cada um do grupo, claro, confirma aos demais a superioridade mental,
energética ou espiritual dos outros. Certamente. Mais e mais burrices Há outras
que poderiam ser listadas, mas não são tão
importantes quanto um fato: esse comportamento vêm aumentando na sociedade.
Apesar do reconhecimento que os jovens estão cada vez mais inteligentes no
sentido de se adaptarem às modernas tecnologias, esses e outros sinais de
burrice estão se padronizando no globo. E a quem interessaria isto, além da
ONU ou dos líderes de qualquer tipo aos quais a
burrice universalidade facilita o controle social? |
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