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Conceitos de Burrice


Conforme o conceito de inteligência que usamos, teremos o conceito de burrice. Aqui consideramos o conceito de inteligência.9 - inteligência como a capacidade de se adaptar a novas situações e resolver novos problemas.

Um ser humano pode dar sinais que não pretende aprimorar seus conhecimentos, que não pretende considerar novas ideias, em suma, não pretende capturar uma mensagem ou resolver um problema a partir de dados objetivos. Em suma, não pretende amadurecer sua inteligência, assunto de um dos nossos capítulos.

A vida vai passando e sempre se colocam novas informações, novos dados, novas experiências. Isto pode nos levar a mudanças e há os que preferem ignorar essas informações: mudanças requereriam algum sofrimento ou perda de importância, de valor, de postura, de certeza ou algo assim. Aqui colocamos como inteligente o que segue no caminho do aprendizado e como burro os que o nega apesar das evidências. Simples assim.

Vejamos então o que se pode fazer perante uma informação com alguma novidade.

 

Contesta a informação

Até aqui é ótimo, é inteligente não confiar em todas as informações. Se assim sempre fizéssemos, o Facebook não estaria tão cheio de informações impróprias, falsas, que induzem a erro, que distraem em vez de concentrar os amigos em poucos e relevantes assuntos.

O primeiro passo das pessoas burras é o mesmo das pessoas inteligentes: questionar a informação, sua fonte, avaliar as possibilidades de ser falsa.

Agora, há as informações que parecem se confirmar, que não perecem aos testes de veracidade e relevância. Isto pode exigir adaptação de valores e comportamentos. Mudar requer esforço, impõe certa indisposição com o passado ou com alguns dos amigos, é difícil mesmo. Então vêm os comportamentos que caracterizam a burrice.

 

1) Invocam que cada um tem a sua verdade.

Não deixa de ser verdade: cada um de nós temos crenças diferentes dos demais. Ora, não estamos mais discutindo crenças, subjetividades, mas dados, informações comprováveis ou compromissos firmados: nessas esferas não há uma verdade para cada um. Por si, esses fatos devem ser reais. Invocar que cada um tem a sua verdade é argumento para derrubar dados e fatos, para se isolar, para fugir à reflexão e à mudança. 

No dia a dia, por questão de respeito, não questionamos as crenças pessoais uns dos outros. Para muitos assuntos não há provas, assim respeitamos as opções de cada um e cobramos respeito pelas nossas. Para um número maior ainda, há opções que podem ser aceitas sem ofender outros, mesmo que antagônicas. Como a questão religiosa: centenas de religiões apresentam propostas e verdades. Cada um de nós, no campo pessoal, escolhe a que tem afinidade e pronto, assim cada um de nós temos a nossa verdade. Bom e respeitoso. Também como a opção sexual: é de foro íntimo, não diz respeito aos demais, assim, mesmo em discordância, não temos motivos para desavenças.

Mas há o lugar comum. E aqui não é mais uma questão de cada um tem a sua verdade. Na área comum, pelo bem da sociedade, deveríamos buscar uma verdade maior que a individual. Os inteligentes até tentam, mas há os que persistem com seus princípios.

Por exemplo. Se um político é pego no furto, na corrupção, ele tem de sair. É um fato, uma verdade, não é caso de cada um tem a sua verdade. Com desculpas tolas, pessoas invocam outras verdades, como falhas de outros políticos, para justificar apoio e voto a políticos corruptos: certamente isto é falta de inteligência - ou excesso de interesse pessoal.

Como a sexualização precoce de crianças. Voltar a atenção de crianças à multiplicidade de opções sexuais é desviar seu interesse em assuntos infantis e os aproximar de assuntos relacionados à pedofilia. Independente de sua futura opção sexual, a apresentação de opções de gênero a infantes suprirá parte de suas experiências infantis. A quem interessa?

E não me refiro à Nova Escola, mas à cultura. Festas infantis erotizadas, exposição das crianças a músicas e danças sensuais, apresentação de mulheres e homens como objeto de consumo a crianças: coisas que ocupam o espaço de brincadeiras infantis e do desenvolvimento de outras propriedades mentais.

Respeito tem de haver, mas só é individual no campo pessoal. No social, é necessária a harmonia de objetivos e saberes, mesmo que antagônicos. Sim, ideias diferentes, mesmo antagônicas, convivem socialmente. Só não podem agredir o próprio social, quando deixam de ser individuais e passam a ser do interesse comum.

 

Outro exemplo. Cada um pode e deve ter sua religião. Ou não, há os que optam por serem ateus. Mas quando os direitos dos gays ou das mulheres são achacados por alguma religião, não se trata mais de cada um tem a sua verdade: é uma área comum, o bom senso deve prevalecer, o respeito não dá o direito de agir no campo do outro. Quando em nome de uma doutrina alguns agridem pessoas ou signos de outra, isto não é mais do campo do respeito.

Há ainda os contratos firmados. Como o de fidelidade entre cônjuges, o de empréstimo financeiro entre amigos ou o de colaboração mútua numa sociedade. Não se trata de cada um tem a sua verdade, é um contrato, um acordo: só há uma verdade - aquela que foi combinada - e cada um deve fazer a sua parte.

Invocar a sentença cada um tem a sua verdade em um lugar comum é o primeiro sinal de não mudança, de burrice mesmo. Um bom amigo compreende e simplesmente se cala. Não precisa se afastar, mas provavelmente seu amigo se afastará de você - vejamos os próximos passos.

Assim um dos primeiros sinais de que o seu amigo vai empacar, vai se recusar a absorver a informação que não pode refutar, é a invocação de que cada um tem a sua verdade.

Os testes de confiabilidade na informação são livres e altamente recomendados, mas há um limite em que acabam, então o burro parte para destituir o orador, se isolam e coisas que veremos nos próximos tópicos.

 

2) Destituem o fato.

Procuram de todas as formas falhas na informação. Quem gerou? Quando? Tudo não tem subjetividade, estão... Tudo não têm interesse econômico? Então é isso que promove a veracidade da informação!

Sim, tudo isso é verdade e muitas vezes, ao confiarmos na informação que pensando ser verdadeira, tomamos atitudes que depois vamos nos arrepender. Mas isto é a exceção, não a regra. A situação: há fatos e compromissos aparentemente confirmados; as opções: ou incorporamos ou empacamos.

Pessoas com tendência à burrice invocam o fato de que toda verdade pode não sê-lo de fato para recusar a informação. Claro, só as informações que não lhes interessam.

Outro fato interessante: os burros costumam fazer exatamente aquilo que acusam que está sendo feito: dão abordagem subjetiva, outro sentido para o fato, depois afirmam que o fato em si está com algum sentido subjetivo. Não há discernimento entre fato e interpretação do fato: a maneira como conseguem subjetivar o fato passa a ser tão verdadeiro quanto o fato em si. E não conseguem perceber isto.

 

3) Destituem o orador.

Você é formado na área da Psicologia para falar de emoções? É educador para dar aula? É escolhido por Deus? Tem graduação ou posto apto a falar do tal assunto?

No intuito de desqualificar a contraparte, voltam-se às qualificações do mensageiro.

E, na mesma direção, tentam associar fatos adversos do orador para destituí-lo. Sim, todos já cometemos algum engano ou erro no passado. Nesse momento esse amigo nem tão inteligente vai invocar algum dos seus erros para mostrar que você é uma pessoa sempre errada, pronto, não importa se o fato o é: veio de você, que erra, então não esse fato também não é confiável. Lembra daquela vez que você fez uma avaliação e estava errado? Então - deve estar de novo. Você já se separou, já teve discórdia com os filhos, já perdeu emprego, já atrasou ou deixou de quitar compromissos financeiros, enfim, seus erros humanos mostram que você erra, então, sua proposta atual certamente deve estar errada - voltando-se contra a pessoa que narra o fato, o burro se abstém de ter de lidar com o fato em si.

 

4) Se isolam em grupos.

Invocando o princípio do respeito invocam o direito de ter opinião própria. Isto foi desenvolvido no texto Conceito de Respeito. Sempre há quem divida as mesmas ilusões de por do sol, assim o isolamento do burro não é solitário, mas em grupo. Cada um do grupo, claro, confirma aos demais a superioridade mental, energética ou espiritual dos outros. Certamente.

 

Mais e mais burrices

Há outras que poderiam ser listadas, mas não são tão importantes quanto um fato: esse comportamento vêm aumentando na sociedade. Apesar do reconhecimento que os jovens estão cada vez mais inteligentes no sentido de se adaptarem às modernas tecnologias, esses e outros sinais de burrice estão se padronizando no globo. E a quem interessaria isto, além da ONU ou dos líderes de qualquer tipo aos quais a burrice universalidade facilita o controle social?

 

 

 

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