AA04.07 |
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Eu odeio (tal pessoa
ou entidade) |
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Expressões de ódio costumam ser sinais de inocência
útil. l
Eu odeio o ex-presidente. Ou o atual. l
O síndico merece um tiro fatal. l
Tenho ódio do diretor do clube pela sua
corrupção. l
Bandido bom é bandido morto. l
Os que me invejam deveriam morrer todos secos. l
Tal repórter ou política deveria ser estuprada
pela sua postura conivente com o criminoso. l
Desejo que este criminoso aí na TV morra com
requintes de crueldade pelos seus crimes. Porque você não precisa de ódio para ser justo. Mesmo que você seja o juiz responsável pela sentença,
você deve entender que o seu ódio não vai ajudar. Pelo contrário, pode te
ofuscar. E ser sinal de burrice ou de inocência útil. Mesmo que você seja o algoz a praticar a sentença
máxima, você deve entender que a pena tem de ser justa, em acordo com as
leis, a Ética e o crime. Não que o ódio seja, de fato, algo ruim. Pelo contrário,
como já comentei
aqui, o ódio só é possível aos que têm amor. Mas tal emoção deve ser
canalizada à sua resistência, resiliência, determinação e estratégias, não à
uma pessoa. O ódio provavelmente vai te confundir, e assim você não
pode avaliar com justiça nem tomar as devidas providências. Principalmente no
caso de você estar em posição de poder matar alguém para defender uma vida ou
mais vidas, o ódio é totalmente prejudicial: você precisa agir com lucidez e
justiça, não por ímpeto do fígado. Continua em sinais de burrice 14. Voltar à relação Narrativas Nebulosas. |
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