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Há forma correta de falar o português? |
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Questões a refletir: ·
Há forma correta de falar o português? ·
Devemos corrigir ou não as falas de pessoas que falam errado? Há quem defenda que não devemos
corrigir o português de quem comete algum deslize. Que seria politicamente
incorreto, falta de respeito mesmo. Que não há português errado, basta que
haja comunicação. – Entendeu o que a pessoa queria
dizer? Estão está bom, a linguagem fez sua função. Corrigi-lo vai apenas
constrangê-lo. E também não devemos questionar
possíveis conceitos pessoais mesmo quando acreditamos que não são coerentes. Assista um destes vídeos: https://globoplay.globo.com/v/4046469/, com o assessor linguístico do
museu da Língua Portuguesa Ataliba Teixeira de Castilho. E0033: https://www.youtube.com/watch?v=Bq0iEezUSiA - Eduardo Marinho sobre empresários
e pobres. Reflexão 01. Falar errado
faz diferença? Ambos os protagonistas dos vídeos
são bem formados e falam bem. Se um deles cometesse muitos erros de
português, errasse os conceitos das palavras e não tivesse estrutura
linguística ao emitir o comentário, tenho certeza que nós provavelmente
iríamos entendê-lo, mas dificilmente teria a mesma credibilidade. Vocês se lembram de
semianalfabetos ministrando palestras na ONU? Coordenando pesquisas na Saúde?
Ministrando Fisiologia, Matemática ou outra cadeira? Encontraremos alguns,
mas certamente eles terão mais dificuldades que os colegas de trabalho que,
além de terem o mesmo nível de conhecimento e prática, sejam mais letrados. Há também cargos de poder, especialmente
políticos, que podem alcançar. Se pensarmos bem, muitos cargos de confiança
são melhor preenchidos por pessoas emburrecidas, para que sejam ainda mais
confiáveis. Pessoas que não dominam bem o português podem ministrar com
qualidade cursos técnicos. Mas certamente seus cursos, trabalhos e obras
seriam mais bem compreendidos se o autor souber expressar claramente sua
intenção. Sabemos que sintaxe ajuda na compreensão e na
produção de textos claros e objetivos. Entender o sentido das palavras, saber
montar corretamente as orações, compreender a fala dos outros, inclusive as
figuras de linguagem, fazem diferença ou não? Nebuloso. Quando falar corretamente deixou de ser importante?
Sou do tempo em que era fácil ter amigos e
familiares analfabetos. Quase todos tínhamos. Quase metade da população tinha
no máximo ensino básico, mais de 40% de analfabetos, mais de 80% da população
nem tinha concluído o ginasial. E todos os pais e adultos insistiam que os
mais jovens estudassem o máximo possível. Mas não precisaria disto pra saber
que os estudos básicos como fazer contas, saber o conceito das palavras,
conhecer um mínimo de português, história e conhecimentos gerais fazem
diferença na vida das pessoas. Os conteúdos clássicos do primário. Por que de
repente isto deixou de ser claro? Por que afirmam que não é importante, para a
comunicação, o domínio do português? Pior. Por que alguns de nós acreditou
nisto? Nebuloso. Falar errado é
certo, mas só para pobres. Por que alguns que dominam bem o português
defendem que pobres não precisam disto? Tenho certeza que fazem ou farão questão que
seus filhos e netos tenham bom ensino, inclusive da língua portuguesa. Por
que defendem outro discurso para os mais pobres? Sim, só aos mais pobres se
naturaliza a fala errada. Nebuloso. Por que pobres não têm direito à educação dos ricos?
Sabemos que o conteúdo de
matérias no ensino fundamental mudou nas escolas públicas. Reduziram os de português,
matemática, ciências e conhecimentos gerais. Aumentaram o de artes, danças,
artes e orientações críticas. Não só o programa foi reduzido, mas a cobrança
e o retorno. E apenas nas públicas se passa de ano sem precisar estudar, sem
provas, com trabalhos menos elaborados. E apenas nelas os conteúdos antigos
são dispensados, nas escolas particulares ainda se ensina um bom português,
matemática e conhecimentos gerais com cobrança, inclusive com deveres de
casa. Por que os alunos pobres, na atualidade, não têm o direito nem a
obrigação de aprender matemática e português de forma árdua, desde que nos
limites saudáveis da criança? Com todas as suas divisões: lógica,
linguística, argumentação, reconhecimento de falácias e demais propriedades
do saber. Sabemos que há grande número de
escolas técnicas que os preparam para o mercado de trabalho, mas aqueles
saberes são preteridos também nestas. Afinal em muitas escolas particulares
estes saberes são ensinados e astutamente cobrados, mas não nas públicas. Nebuloso. Os responsáveis
concordam? Quando decidiram que basta aos
pobres que se comuniquem e que não precisam mais aprender todo o português, perguntaram
às mães dessas crianças se elas concordavam com a supressão e desobrigação do
conteúdo escolar? Reflexão 02. Aos pobres
bastam as cotas? Pesquise no Google. Matemática
para crianças. App matemática. Você vai encontrar muita coisa para crianças
ricas aprenderem matemática, pelo menos crianças com acesso facilitado à
internet e com possibilidade de pagar pelos apps. Enquanto isso o discurso
que é opressor ensinar e cobrar matemática a pobres. Muitos estudantes pretenderão
concursos, tanto oriundos do ensino particular quanto do ensino público.
Certamente será desleal no futuro. Por que aos pobres basta que se comuniquem
e que compensem a falta de conteúdo fazendo uso de cotas? Há ainda mais de uma dezena de
questões não elucidadas ou mal argumentadas na Educação. Peça o link para a
relação. Por exemplo: ·
Por que o aumento do número de cursos e de alunos formados não
melhorou os índices de inteligência do país? ·
Os deveres de casa são ou não necessários? ·
Devemos ou não esforçar as crianças nos estudos? ·
As provas são ou não cruéis, além de estimular a disputa e a
concorrência entre os alunos? Devem ser eliminadas? ·
O conteúdo das aulas deve ser nivelado por baixo, porque nem todos
têm a mesma capacidade de aprendizado. ·
Mesmo que o método de ensino seja ótimo, nem todas as crianças têm
ambiente familiar propício ao aprendizado. ·
Não se deve ensinar para crianças de classes menos favorecidas
temáticas regulares de classes mais abastadas. ·
Que conceito de inteligência a Educação deveria utilizar? ·
Matemática é mais importante que artes, dança ou música? ·
Por que a educação é obrigatória? ·
Usos questionáveis da escola. ·
Quem deve orientar as crianças em sexualidade, militância e religião,
os pais ou os professores? ·
Falácias na Educação. Reflexão. Esses saberes são
nebulosos? As máximas: ·
Não há forma errada de falar; ·
O importante é a comunicação, não o português certinho. ·
Não devemos corrigir falas erradas. ·
É constrangedor ser corrigido. ·
É opressor às individualidades do aluno ser corrigido, devemos apenas
dar-lhes condições de desenvolver suas aptidões. Concordando ou não, certas ou
não, elas reduzem o aprendizado dos alunos (emburrecem). O que você quer? ·
O link para todas as reflexões sobre a Educação. ·
Desenvolver esse tema. ·
Voltar à relação dos textos liberados sobre os grilhões modernos. ·
Acessar a pasta
no Facebook. ·
Receber via WhatsApp as reflexões que não estão no site nem no
Facebook. ·
Atendimento individual. ·
Ver a relação de atividades do professor Roberto Haddad. http://www.ibted.org.br/. Faça contato
pelo WhatsApp 21-99187-3020 ou e-mail [email protected]. |
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