Introdução 01 |
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Grupo de estudo em AutoaprimoramentoVersando a Sabedoria |
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Há mais de quatro décadas me interesso pelas
melhorias mnemônicas e comportamentais. Memória, aprendizado, concentração,
resistência, resiliência, criatividade, lógica, enfim, atitudes que visam
autoconhecimento, solução de problemas e autodesenvolvimento. No contexto em que experimentei esta busca, duas
incógnitas permearam as questões: inteligência e sabedoria. Estas duas
atravessam muitas dos nossos objetivos e adquirem conceitos e funções
conforme as crenças de cada um. Podem até ser desejadas ou consideradas
desvio de foco pelo grupo conforme a ideologia, mas não podem ser dispensadas
dos nossos estudos. A inteligência se apresenta logo de início.
Muitas vezes ela é associada ao raciocínio lógico-dedutivo, mas também pode
ser boa memória, capacidade de resolver problemas, concentração, graduação,
insight, percepção, criatividade e até paciência ou empatia. Há quem defenda
que alguns dons como o da música, da dança, dos esportes e o da liderança sejam
tipos de inteligência. De certo que há vários esforços na atualidade para controlar
seus conceitos e posição social, um povo emburrecido é mais facilmente controlado,
por isto a busca pelos seus conceitos será logo ao início dos nossos estudos. A Sabedoria será questão contínua mais ao
final do curso, ora se mostrando a própria inteligência, ora se fazendo de
base a ela, muitas vezes sendo o resultado e eventualmente a contrastando,
mas sempre relacionada aos objetivos iniciais do grupo: autoaprimoramento. Tendência atual de obnubilar a inteligência
Nas últimas décadas novos conceitos para a
inteligência foram apresentados e alguns teóricos resolveram desprezar os
métodos antigos de desenvolvimento dela. Acreditam que devemos deixar que as
inteligências, dons e personalidades se manifestem naturalmente, evitando
imposições, cobranças, opressão e/ou castração das individualidades. Como se
treinar as inteligências fosse arcaico, primitivo, opressor ou, no mínimo,
desnecessário. Reparo que todas as aptidões devem ser treinadas e
desenvolvidas, mas ofuscam-se recursos para melhoria das inteligências. O
próprio conceito de inteligência foi alterado e muitas das características
que os antigos atribuíam à burrice hoje são exaltadas como sinais de
inteligência. E aqui começaram as questões do nosso curso, hoje grupo de
estudos: ·
Por que alguns dos conceitos antigos de inteligência são
desprezados na atualidade? ·
Não apenas isto, por que tanto esforço em fazê-los
sucumbir? ·
Por que, ao se comentar o vocábulo inteligência, outros
dons precisam ser apresentados de modo a ofuscá-la? ·
Capacidade de memorizar, conhecimento técnico, percepção,
empatia, compreensão, raciocínio-lógico-dedutivo, criatividade e aprendizado
são sinais ou algum tipo de inteligência. Por que alguns destes nunca têm
propostas objetivas para o seu desenvolvimento no ensino? O aprendizado do
aluno, por exemplo, hoje está mais na conta do professor que atribuído a ele. ·
Por que se considera que apenas o raciocínio
lógico-dedutivo era considerado inteligência pelos antigos e cobrado na
escola tradicional? Fluidez e articulação verbal, aprendizado, memória,
domínio técnico e tantos outros sinais eram considerados sinais ou a própria
inteligência. ·
Por que todos os outros dons devem ser estimulados, principalmente
o senso crítico, mas não aqueles? ·
Por que a capacidade de criticar, algo que todo idiota
tem, se identifica, na atualidade, com a inteligência? Fácil perceber que esta
capacidade e não o senso crítico vem, de fato, aumentando na sociedade. ·
Por que tantas políticas e crenças sociais definidas a
partir da Política e da Educação enuviam as inteligências e constroem uma
população cada vez mais emburrecida, agressiva, empobrecida e
psicologicamente sofredora? ·
E o mais importante: a que interesses tanto os conceitos
antigos quanto os novos atendem? Ainda não encontro outra explicação além
desta: povo emburrecido é mais fácil de ser controlado e explorado. Há cada
vez mais movimentos emburrecedores promovidos pelas
mídias, financiados pelo Grande Capital e reproduzidos na Educação e na
Cultura. E não percebemos. E, para fortalecer essa teoria, temos as
pesquisas que mostram que a inteligência vem diminuindo em todo o mundo. Por
exemplo, desde que desenvolveram os testes de quociente de inteligência, é a
primeira vez que os pais têm o índice de QI maior que os seus filhos. Ora,
parece propício discutir esse tema e rever os conceitos. Política e inteligência Eu até gostaria de falar de inteligência sem
me envolver com política, mas não dá. Veremos que mesmo para conceituar o que
seria inteligência seremos atravessados por dinâmicas globalistas e
globalizantes. Se não identificarmos as influências sócio-político-econômicas
nas crenças e saberes humanos, penso que não alcançaríamos a gravidade da
situação: o emburrecimento e o obscurecimento da inteligência têm ligação
direta e intencional com o aumento da concentração de renda e poder. E ainda
com o aumento do sofrimento humano – mais casos de depressão, ansiedade,
angústia, suicídios e problemas mentais, apesar do discurso em contrário. Crianças,
por exemplo, estão cada vez mais com o TDAH ou outra sigla para agressividade
e falta de atenção. E aumentam exponencialmente os casos de autismo e Asperger
sem explicação plausível. VídeoRH ip01ff. Apresentação do
grupo de reflexões. https://youtu.be/PTN0OdB5rSk |
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